O Governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em saúde pública diante do aumento de doenças respiratórias no estado, em especial o aumento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave. A medida, válida por 180 dias, permite a adoção imediata de ações administrativas e assistenciais, como a liberação de recursos e abertura de leitos de enfermaria e CTI, com o apoio do governo federal.
O secretário Fábio Bacheretti detalhou ações de apoio aos municípios mais impactados.
Até o momento, Minas já registrou mais de 26 mil de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e 397 mortes apenas em 2025.
Segundo o boletim Infogripe da Fiocruz, Minas Gerais está entre os 14 estados do país que apresentaram nível de alerta ou alto risco de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave. Em relação às crianças, o Vírus Sincicial Respiratório é responsável por 70% dos casos.
Nesta semana municípios como Belo Horizonte também decretaram situação de emergência devido ao aumento de casos de doenças respiratórias e internações, principalmente de crianças. O município já tinha iniciado o plano de contingência para atendimento dos casos ao identificar uma alta de 126% de internações de bebês e crianças de até 4 anos, em um mês. Além de BH, Contagem e Betim, na região metropolitana, também decretaram situação de emergência por conta de atendimentos em Upas e hospitais.
Órgãos de saúde alertam que a melhor forma de evitar a superlotação de unidades de saúde é buscando a vacinação para doenças respiratórias, como pneumonia e gripe. Neste momento, a secretaria estadual de saúde já ampliou o público apto a receber a vacina contra a gripe pelo SUS para toda a população com mais de 6 meses. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal.