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Fórum dos Leitores – Estadão

1º de Maio

Constrangimento

1.º de maio é um dia propício para Lula e o PT fazerem populismo político. Propício para anunciar a concessão de benefícios aos trabalhadores, como a redução da jornada de trabalho, o fim da escala 6 x 1 (seis dias trabalhados e um de folga) e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Este ano, porém, Lula decidiu que não vai comparecer aos eventos comemorativos do dia, e optou por gravar um vídeo que será exibido em cadeia de rádio e TV. Lula não é bobo, ele quer mesmo é se preservar e evitar o risco de um novo vexame como o da manifestação de 2024, que contou com meia dúzia de gatos pingados. O fiasco foi tão grande que Lula repreendeu publicamente o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, responsável pela convocação. Este ano, Lula tem motivos de sobra para não ir ao ato e se expor, afinal, para surpresa de ninguém, estamos diante de um novo e megaescândalo em seu governo: a fraude de mais de R$ 6 bilhões no INSS em razão de descontos não autorizados na aposentaria dos idosos em favor de sindicatos. Pior: um desses sindicatos, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), é dirigido pelo irmão do presidente da República, Frei Chico. Haja constrangimento!

Deri Lemos Maia

Araçatuba

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Fraude no INSS

Desvios bilionários

Uma pergunta que não quer calar: o presidente Lula está na política há mais de 40 anos, o irmão dele faz parte de uma entidade que recebe contribuições fraudadas do INSS, e ele nunca ouviu falar disso? Além disso, Lula nomeou para o Ministério da Previdência uma pessoa que foi demitida do ministério de Dilma Rousseff por suspeita de corrupção. Para receber apoio político, dá para aceitar um pouco de corrupção?

Aldo Bertolucci

São Paulo

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Milagre

Descontar indevidamente valores de aposentados e pensionistas do INSS por meio de um sindicato dirigido por um irmão do presidente era o que faltava para malucar um governo perdido, que já é um “pato manco”. O tsunami de corrupção que marca nossos políticos, com as devidas vênias às exceções, não vai parar enquanto não tivermos um Supremo Tribunal Federal (STF) isento, imparcial e apolítico. Vamos esperar pelo primeiro milagre do papa Francisco.

Mário Negrão Borgonovi

Petrópolis (RJ)

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Permissividade

Fui ao dicionário para saber o que é ser permissivo: “Que é tolerante com os erros e falhas dos demais; indulgente: sociedade permissiva”. É isso que o governo é: permissivo. O assalto aos aposentados e pensionistas do INSS é algo inacreditável, e a permissibilidade dos responsáveis, mais ainda. O presidente Lula não faz o que deveria fazer, não tem coragem de demitir o ministro da Previdência, e o resto está se vendo nos noticiários. O Brasil é o país dos permissivos, dos que só tiram proveito dos mais vulneráveis, seja no vergonhoso empréstimo consignado lastreado pelo FGTS, seja pela maldição das bets e, agora, pelo assalto aos velhinhos; tudo isso muito bem orquestrado no desgoverno do Lula. Choremos.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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Brasil

Um estadista é possível?

Carlos Alberto Di Franco (Estadão, 28/4, A5) diz que o Brasil precisa de um estadista. Em primeiro lugar, será que no nosso sistema político, pleno de corrupção, é possível aparecer a pessoa que ele descreve? Minha solução é outra: Lula, Bolsonaro e, principalmente, Donald Trump mostraram que o sistema presidencialista está totalmente errado, pois dá poder demais a uma só pessoa. Além disso, deveria haver uma mudança no sistema eleitoral, dando mais voz às comunidades locais, como no sistema distrital. Finalmente, a propaganda eleitoral deveria ser proibida, pois atenta contra a liberdade de escolha dos eleitores.

Valdemar W. Setzer

São Paulo

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Estamos fartos

Diante da radical polarização política que atinge o País, o artigo Brasil precisa de um estadista trata o assunto com seriedade e sobriedade. A sociedade já não aguenta mais o radicalismo e o rancor. Está na hora de construirmos pontes para o futuro, e isso só ocorrerá com um mandatário que faça política e projetos com a cabeça pensando no futuro, sobretudo na área da educação. Estamos fartos de rancor e política pequena.

Marcelo Funck Lo Sardo

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

SEM PERDÃO

A respeito do projeto de lei a ser apresentado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que pretende reduzir em até 2/3 as penas exageradas dos envolvidos no atentado à democracia do 8 de Janeiro, com exceção dos organizadores e financiadores, cabe reproduzir o que bem disse o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF): “O Supremo aplicou a legislação editada pelo Congresso nos julgamentos do 8 de Janeiro. A solução para quem acha que as penas foram excessivas é uma mudança na lei. Não acho que seja o caso de anistia, porque anistia significa perdão. E o que aconteceu é imperdoável.”

J. S. Vogel Decol

São Paulo

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FALANDO GROSSO

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, está falando grosso: diz que vai punir todos os envolvidos no caso dos roubos nas contas dos aposentados e pensionistas. Só resta a gente acreditar.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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QUE SE DEMITA O PDT

Ora, é muita petulância do líder do PDT na Câmara dos Deputados, Mário Heringer (MG), afirmar que, caso Lula decida demitir o ministro da Previdência, Carlos Lupi, estaria também demitindo o partido aliado de seu governo. Heringer se diz totalmente contra indicar outro membro do partido para esse posto e, acreditem, disse que esse ministério “só da problema”. Ora, o problema maior foi Carlos Lupi, que, como ministro da Previdência, sem compromisso com a Nação, fechou os olhos para os vários alertas de irregularidades no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), como essa gatunagem de R$ 6,3 bilhões maquinada por seus indicados contra milhares de aposentados. Se fosse um estadista preocupado com a ética nas nossas instituições, Lula, o mesmo do “mensalão” e da Lava Jato, já teria demitido Carlos Lupi.

Paulo Panossian

São Carlos

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COMO SERIA?

Se o sr. Carlos Lupi fosse o diretor em uma empresa particular e houvesse desvios de R$ 6 bilhões na sua gestão, como seria sua atitude? Levaria um ano e tanto para resolver, ou seria demitido tendo de arcar com os prejuízos?

Tania Tavares

São Paulo

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JUSTIÇA INJUSTA

Para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a Lava Jato, que desvendou o maior esquema de corrupção da história brasileira, foi forjada. Antonio Dias Toffoli colocou muita gente na rua, anulou provas contundentes e delações premiadas da operação Lava Jato e votou para condenar o ex-presidente Fernando Collor, num desdobramento dessa mesma operação. Ou seja, a Lava Jato serve para condenar alguns e libertar outros. Essa Justiça é de fazer rir – de raiva.

J. A. Muller

Avaré

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EMPRESAS PÚBLICAS

Eu acompanho a carreira de Lula há muitos anos e sempre estranhei o apoio dele às ineficientes empresas públicas – vejam nosso saneamento básico, que mantém mais de 40 milhões de pessoas sem esgoto –, mas o Estadão me ajuda a entender: é importante para ele poder dar muito dinheiro aos seus cupinchas, pouco importa que só façam estragos em nosso país. Vejo com muita tristeza que nos faltam líderes que nos salvem dos políticos atuais.

Aldo Bertolucci

São Paulo

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ESTADISTA

Excelente trabalho do sr. Di Franco (Brasil precisa de um estadista, Estadão, 28/4, A5). Merece toda divulgação possível.

John Coningham Netto

Campinas

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DONALD TRUMP

Donald Trump: um caso para psiquiatria? Justamente no dia das eleições legislativas canadenses, Trump voltou a insistir na anexação do Canadá, como o 51º estado americano. Qualquer americano razoável deveria ficar seriamente preocupado com o estado mental de Trump, pois falta muito até as eleições americanas de meio de mandato.

Omar El Seoud

São Paulo

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AUTORIDADE

Parece brincadeira, mas o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, está dando ordens aos motoqueiros para que parem de fazer travessuras com as motos nas entradas das comunidades, pois atraem policiais, sob risco de punição. Fica claro quem tem o poder de lei na cidade. Seria cômico se não fosse trágico.

Luiz Frid

São Paulo

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SELEÇÃO TIÊ-SANGUE

Que saudades do tempo romântico, onde conhecíamos um por um os jogadores de nossa seleção canarinho, pois quase todos faziam carreira no Brasil e jogavam anos em nossos estádios. Nos últimos anos, o adolescente sai do País e, às vésperas da Copa do Mundo, é resgatado e apresentado ao público. Prazer – dizemos nós ao desconhecido. Salvo quem acompanha regularmente o futebol europeu ou asiático, se surpreende com meninos sobre os quais nunca se ouviu falar e que representarão, nos gramados, as cores da seleção brasileira. Não bastasse isso, não falamos mais em Ademar Pimenta, em Flavio Costa, em Feola, em Zezé Moreira, em Zagalo, em Lazaroni, em Felipão ou Parreira. O consenso é que os técnicos brasileiros não têm mais capacidade técnica para enfrentar as seleções formadas na Europa. Agora, a cereja do bolo é mudar a cor da camisa da seleção para vermelho, sendo que as normas reguladoras do tema falam que apenas as cores do Brasil podem ser usadas como cores oficiais da seleção brasileira. Assim, a seleção canarinho se transforma em seleção tiê-sangue. Desse modo, uma seleção de desconhecidos, liderada por um técnico que não fala português e que veste uma camisa exótica, se propõe a representar o Brazil. Não há sentimento de pertencimento. Por isso, ganhar ou perder uma Copa – ou até mesmo participar de uma – se torna a cada dia mais irrelevante para a maioria dos torcedores brasileiros. Eu me lembro da euforia da Copa de 1970, eu me lembro de uma nação que chorou copiosamente na Copa de 1950, de 1974 ou de 1982. E me lembro da apatia que marcou a saída precoce do Brasil nas Copas de 2014, 2018 e 2022. Com uma liderança assim, não há torcida que resista.

Luiz Eduardo Pesce de Arruda

São Paulo

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VERDE E AMARELA

A camisa vermelha da seleção brasileira de futebol, com o desenho de um jogador de basquete americano, deveria motivar a demissão dos dirigentes responsáveis e a rescisão do contrato com o fornecedor das camisas. Falta de respeito e falta de noção dos envolvidos.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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VERGONHA NA CARA

Pode ser que a cor vermelha na camisa da seleção brasileira tenha o objetivo de combinar com o rubor no rosto dos jogadores nos atuais jogos.

Carlos Gaspar

São Paulo

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CAMISA VERMELHA

Estão brincando com fogo. Tudo tem limite.

Pedro R. Chocair

São Paulo

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INESQUECÍVEL SENNA

1º de maio de 1994, jamais esquecerei. Domingo de sol, feriado, Fórmula 1 na televisão e futebol. Tinha tudo para ser perfeito. Nesta quinta-feira, se completam 31 anos que Ayrton Senna se foi. Uma perda que sangrou o Brasil. Senna foi brilhante cada vez em que entrou em um carro de corrida. Senna estará sempre em nossas recordações. Como diz uma música do Legião Urbana: “Os bons morrem cedo”. Um ídolo acima de torcidas, o tricampeão mundial de Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991). Inesquecível! Fez história e estará eternizado na lembrança de todos os brasileiros, certamente. Suas principais características são: ousadia, perseverança, determinação, foco e superação. Ayrton Senna morreu aos 34 anos, fazendo o que gostava, e no lugar que a história lhe reservou por direito a liderança. Ayrton Senna, o maior de todos os tempos. Que o nosso Ayrton, grande águia e eterno ídolo, brilhe eternamente em nossos corações. Onde você estiver, Senna, receba sempre nosso amor, carinho e gratidão eternos.

José Ribamar Pinheiro Filho

Brasília

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LADY GAGA

Mais um sinal do fim dos tempos. Lady Gaga ordenou ao Galeão que apagasse as luzes na sua chegada. E o aeroporto obedeceu. Apagou. Vem, apocalipse, já deu.

Elisabeth Migliavacca

São Paulo

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