No dia 10 de abril, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e o Ministério Público Federal (MPF) se reuniram na cidade de Brasil Novo, na Promotoria de Justiça local, para tratar de um problema sério: a possível presença de agrotóxicos enterrados em terrenos do município.
O principal objetivo da reunião foi dar andamento a uma investigação que apura os riscos de contaminação do solo e da água por esses produtos químicos.
Durante o encontro, foram discutidos os perigos que os agrotóxicos oferecem à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Pesquisas mostram que o uso excessivo dessas substâncias está ligado ao aumento de doenças como câncer, problemas no cérebro e malformações em bebês.
Participaram da reunião representantes de vários órgãos e instituições, como o Incra, Vigilância Sanitária, secretarias municipais de Meio Ambiente e Saúde, Instituto Evandro Chagas, Adepará, Ministério da Saúde e técnicos do GATI.
Ao final, foram tomadas novas decisões para garantir que a investigação continue e que a população tenha sua saúde protegida. As instituições reforçaram o compromisso de buscar soluções para tornar o ambiente mais seguro.
Vale lembrar que, no ano passado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou os resultados de uma pesquisa que analisou 14 alimentos muito consumidos pelos brasileiros, como abacaxi, alface, alho, arroz, batata-doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva.
Foram feitas análises para detectar resíduos de 338 tipos de agrotóxicos, incluindo alguns que nunca foram permitidos ou já foram proibidos no Brasil.