O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deve apresentar uma proposta alternativa ao projeto de lei da anistia. A matéria deverá propor a redução das penas de quem participou dos atos de destruição do 8 de janeiro, que visavam, impedir o atual governo, e aumentar o tempo de prisão para quem planejou a tentativa de golpe. Mesmo que a proposta se concretize, penas mais duras não poderiam retroagir para os envolvidos no inquérito do golpe.
Davi e Hugo Motta, presidente da Câmara, estavam consultando senadores e deputados que operam no Direito para discutir um texto dentro do âmbito do Estado Democrático de Direito a respeito de alternativa ao PL da Anistia. Davi vai trazer para si o texto como presidente do Congresso.
A defesa dos parlamentares ouvidos é por amenizar penas de quem cometeu crimes menos graves e aplicar penalidades mais duras para quem comandou o processo do 8 de janeiro.
Na semana passada, Motta travou o avanço do requerimento de urgência. Em retaliação, a oposição anunciou obstrução da pauta em plenário e comissões, tática que teve resultado pífio na primeira vez em que foi anunciada. Na quinta-feira, após reunião com Motta, o líder do Sóstenes Cavalcante, chegou a falar em greve de fome para pressionar a tramitação da matéria em plenário.
Já em conversa com a jornalista Bela Megale, o político ameaçou modificar a divisão das emendas parlamentares de comissão nos colegiados presididos pelo PL. Em razão disso, o ministro do Supremo Flávio Dino pediu explicações até esta terça-feira
