Ministros e integrantes do governo com acesso ao caso avaliam que Lupi só será desligado se seu nome for diretamente citado na investigação feita pela Polícia Federal, envolvendo descontos ilegais de mensalidades de aposentados. Até o momento, essa relação não ocorreu.
As investigações feitas até agora mostraram que, como ministro da Previdência, Lupi demorou a agir para apurar as denúncias que já haviam sido apresentadas em 2023. Outro ponto é que foi ele quem indicou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, afastado e demitido após a operação da PF. Esses fatores, porém, não são considerados decisivos sobre seu futuro no governo.
A demissão de Lupi não é vista como tarefa simples, já que ele é o presidente do PDT, um aliado histórico do governo Lula e fiel nas votações do Congresso que interessam ao Palácio do Planalto.