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Não há elementos que liguem Lupi a esquema de fraudes no INSS, diz fonte da PF | Brasil

Apesar de a operação deflagrada nesta quarta-feira (23) ter como foco um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), fontes da Polícia Federal (PF) afirmam que, até o momento, não há nenhum elemento que ligue o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, ao caso.

Lupi foi o responsável pela indicação do presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, que foi afastado do cargo por decisão judicial e, em seguida, demitido por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pela manhã, o ministro se reuniu com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Ao lado dos três, participou de uma entrevista coletiva sobre a operação.

Ao se manifestar, admitiu que era o padrinho da escolha de Stefanutto para o comando do INSS e disse que não iria demiti-lo neste momento. A declaração causou desconforto nas demais autoridades e não caiu bem no Palácio do Planalto, tanto que, horas depois, a demissão do auxiliar foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Por ora, a saída de Lupi do ministério não está sendo cogitada por Lula, especialmente porque a base governista enfrenta muitas instabilidades no Congresso. Uma eventual demissão do ministro geraria indisposição com o PDT, partido de Lupi, que tem sido um aliado fiel no Parlamento.

Lula ficou contrariado com Lupi

O presidente, no entanto, ficou contrariado com o ministro diante da percepção de ele poderia ter agido com antecedência para evitar o agravamento do escândalo. Uma das críticas é que Stefanutto tinha pleno conhecimento do funcionamento do órgão, e havia sido alertado, por meio de relatórios de investigação, da suspeita das fraudes.

No ano passado, o então diretor de Benefícios do INSS, André Fidelis, foi demitido do cargo por suspeita de envolvimento com o esquema. Na ocasião, foi editada uma portaria do órgão para exigir biometria do segurado na autorização do desconto a título de mensalidade associativa. O objetivo era evitar fraudes. Contudo, a biometria não foi implementada, devido a atrasos no sistema operacional da Dataprev.

A investigação apontou que entidades cobravam mensalidades irregulares, descontadas na folha dos beneficiários, sem autorização. Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões.

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